Cultura organizacional brasileira e figura recorrente: o “estrangeiro”

Rhaoni Picoli; Camila Manfrinatto; Vanessa Putrique Gonçalves.

Seminário / Projeto apresentado à disciplina de Informação e Cultura Organizacional.

As ações e relações sociais existentes no cerne das organizações são reflexos diretos da cultura estabelecida internamente. No entanto, a formação da cultura organizacional está interligada a um contexto mais amplo, que engloba traços culturais específicos, muitas vezes oriundos de comportamentos e aspectos relativos a questões históricas.

No Brasil a formação cultural está intrinsecamente ligada ao seu processo de colonização.  Influências lusitanas, inglesas, francesas e norte-americanas contribuíram para formar traços característicos de cada região do país e da nação como um todo. Dentre tais traços destaca-se a extrema valorização que devotamos ao estrangeiro, atribuindo-lhe um grau de superioridade na maioria das vezes inexistente.

Um estudo realizado com funcionários da Aliança Francesa de João Pessoa – Paraíba, revela claramente esse comportamento. Os profissionais, naturalmente brasileiros, exaltam e visualizam um conjunto de qualidades em seus colegas de trabalho de origem francesa. Já os franceses apontam inúmeros aspectos negativos da cultura brasileira, como por exemplo a constante tentativa de dar um “jeitinho” em tudo. Portanto, cabe a cada um de nós valorizar nossos traços culturais e utilizá-los positivamente, ao invés de dar mais atenção àquilo que vem de uma cultura exterior.

Vídeos sobre o “jeitinho” brasileiro